terça-feira, 29 de maio de 2012

noite da alma





Quando a noite da alma chega
É hora de se recolher
Ao silêncio
A solidão...

E esperar a escuridão passar.

Sem medo das sombras
Nem das trevas
Que parecem se alastrar e ter vida própria,
Porque na própria escuridão a dor se move
O ódio corre
E os desejos de vingança voam
Com asas e radar de morcego
Reconhecendo o cheiro podre da reclamação
Do abandono
Da raiva
E do desgosto...

Já que tateio em terrenos desconhecidos
Só me resta uma coisa:
Fechar os olhos e dormir!
Bem quieta...
Logo a longa noite da alma se vai
E posso acordar e sorrir para o novo dia...
Que sempre vem!!

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